-Aurora
domingo, 21 de junho de 2015
Estou só
As perguntas me rondavam, as palavras me chocavam. Queria alguém, pra me ouvir, pra discutir pra deitar, pra pensar, pra disfarçar. Era tudo muito escondido, independente, era escuro e vazio. Não queria ninguém mas precisava de um alguém. Essa era a questão levantada, nascemos sozinhos e não podemos viver só. Essas eram as injurias das palavras. Eu, como sempre me perdia em lamurias de um mundo sem volta. Lia noticias, via noticias tudo sobre à minha volta. Mas, e eu o que pensava, o que fazia, o que era? Um amontoado de pensamentos que ninguém mais aguentava? Era perdida em mim mesma e não tinha ninguém pra achar, ninguém pra me esconder. NINGUÉM. Era eu sozinha e um mundo que me invadia. Era interessante de mais, mas ao mesmo tempo insuportável pelas loucuras que passam pela minha cabeça. Não havia convivência com outras pessoas, esse era o crime e não suportava viver em qualquer lugar que não proporcionaria algum tipo de pensamento. Escrevia demais, lia demais, pensava demais e sonhava demais, numa proporção que ninguém mais aguentava. Então, me isolei só, em pensamento, mas em sentimentos também, só. Porem, havia momentos que não aguentava mais, a solidão gritava por companhia e o que eu faria? Estou só.
quinta-feira, 4 de junho de 2015
Caos
Pensamentos escorregam na minha cabeça, eles passam como se não houvesse um fim. Eu tento calar, mas a voz que é muda também pensa. Não tem pra onde correr, não tem pra onde mudar, é simplesmente assim.
Tudo mais forte que qualquer coisa em mim. Como um planeta em constante rotação, que faz parte de uma galáxia e tudo se torna ligeiramente equilibrado mas ao mesmo tempo em caos total e ninguém sabe definir início ou fim. São revoluções que acontecem dentro de mim e é simplesmente assim. Sem controle, sem solução um caos sem fim.
-Aurora
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