sábado, 20 de agosto de 2016

partir

Descubro um odio cada vez maior crescente dentro de mim. Uma falta de perdão e não conseguirei perdoar enquanto estiver no mesmo teto. Minhas costas doem, minha voz que sair mas não pode. Somo tão crescidos mais infantis.
Descubri minhas causas, todo esse nervo, tudo o que me entala a garganta e se espalha pelo corpo, esse desanimo de fim de vida, as vezes vontade de morrer. melancolia. Odio do meu proprio ser, ou do ser em que me fez, o ser que me carregava em seu saco e que tenho nojo. Tenho nojo de suas mãos, seus dedos grossos, nojentos que me tocaram um dia. não suporto olhar para aquilo, nem ao menos abraçar. Repulsa. meu corpo se arranha em suas entranhas, me rasga a pele de nojo de vontade de querer sair daqui!! E vou, assim que puder. Não posso mais viver aqui, triste infeliz. sem vida. descobri meus males, não tenho assunto algum com essa gente, tudo o que tem a me dizer é sobre um deus que me causa mais ódio ainda, mais tristeza, mais demência. E nesse raciocínio estou fora, não suporto viver aqui! e tudo ter que ser assim. Pra mim chega, assim que puder partirei!

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Despedida

Minhas garras te pegam, te laçam, te desejam mais que tudo, mas não posso. Não quero mais esse pertencer na minha mente, esse vazio turbulento de tantos sentimentos. Já chega, você é demais pra mim e sabe disso, são mundos distintos e um só vazio infinito. Não me ouve, está tão distante, tão longe que prefiro que fique assim do que se tornar uma parte de mim. Então, por favor saia e feche a porta, quero ficar só. Se quiser leve seu vinho, porque eu nunca mais o tomarei. E que seja feliz em sua vida com ela, mas aqui eu nunca mais retornarei.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Eu guardo fotos no meu armários de pessoas que tive um dia e sinto falta. É possível ser órfão mesmo os pais estando ainda vivos, triste é ter que lamentar o luto de fantasmas que vagam pela casa, fantasma que sinto desconhecer. A.U.S.E.N.C.I.A