sábado, 4 de julho de 2015

Nosso eu

Acordei meio dia, meio bagunçada da cabeça. Não sei em que lugar me identifico, que porta que se abre pra sair da realidade, já era tortura e doía.
Acordei às seis da madrugada, procurando meu amor, não estava nem do outro lado da cama, nem abraçado à mim. Descubri que era eu, esse amor da minha vida, que se afogava dentro de mim, que gritava e queria sair. Então fiz do meu eu, arte, essa literatura que nos faz parte e faz sentir nosso eu que nos arde.

-Aurora

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