As vezes sento pra escrever e não sai nada, de tudo não sai nada. Sai apenas as pelancas caídas da minha pele, enferrujada. O restante que a vida me poupou, os restos que de maneira esplendida ainda me pertence e em certos momentos, me alcançam, nesse alvoroço que me sequestra, há dor e mais nada. Porque nada é possível, tudo é tão viciável, que sinto falta de uma crença, esperança da luz divina, mas ela eu não possuo, possua a realidade em mim. Não consigo viajar em outros planetas estando aqui. e é assim, simples assim. Continuo aqui.
- Aurora
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